Grupos de Trabalho


GRUPOS DE TRABALHO

01. Histórias da Mata de Pernambuco: movimentos, personagens, economia, história e criações culturais.
Coordenador: Prof. Severino Vicente. (Professor Adjunto do departamento de História da UFPE)
EMENTA: Este Grupo de trabalho pretende debater pesquisas que estão sendo realizadas, ou já terminadas, que afetem a compreensão que construímos sobre a Região da Mata de Pernambuco.
(Disponibilidade 15 inscrições)

02. História e Memórias: Narrativas e Fontes Orais
Coordenador: Prof.: Erinaldo Cavalcanti (Doutorando em História pela UFPE)
Email:(Primeira opção) ericontadordehistorias@gmail.com
ou, eri_contadordehistorias@yahoo.com.br
EMENTA: O presente Grupo de Trabalho deseja ampliar as discussões que envolvem o fazer historiográfico no tocante as relações urdidas entre História, Memórias, Fontes Orais e Narrativas. Para tanto, se faz necessário tematizar as múltiplas relações entre memória e história, em virtude de que o trabalho com as fontes orais nos leva a percorrer certos caminhos, pelos trilhos das memórias, estabelecendo certos deslocamentos metodológicos no diálogo com outras áreas do conhecimento. Neste movimento a memória é pensada como um dos componentes que concorrem para a construção das relações sociais de poder. Por extensão, é fundamental compreender como essas Memórias são praticadas, negadas, construídas, perseguidas, negociadas e ressignificadas de acordo com os múltiplos interesses disponíveis nas relações de poder. Assim, a memória é entendida como um dos fios constituidores que tecem as narrativas historiográficas, e como tal, são campos de lutas, em permanente metamorfose.
(Disponibilidade 15 inscrições)

03. História e Memória: Regime Militar e Sociedade Civil no Brasil.
Coordenadores: Prof.: Marcio Ananias Vilela (Doutorando em História pela UFPE) e Prof.: Pablo Porfírio (Doutorando em História pela UFRJ).
EMENTA: Trazer uma discussão que se intensifica na historiografia nacional pensada a partir da participação dos mais variados segmentos da sociedade nas ações que culminam no golpe civil-militar de 1964; ao mesmo tempo, questionar como estes segmentos inserem-se no regime militar seja para legitimá-lo ou para confrontá-lo. Estes são aspectos que neste momento atual da história do Brasil engendram intensa disputa por memória. Em termos gerais, pretendemos discutir como se estruturou o regime militar no Brasil (1964-1985), e como se comportou ao longo deste período os segmentos civis. Ou seja, que memórias são elaboradas por estes grupos.  

04. Memória do movimento negro: religião, cultura e sociabilidade.
Isabel Cristina Martins Guillen (Departamento de História da UFPE) iguillen@uol.com.br
Ivaldo Marciano de França Lima (UNEB, Campus de Alagoinhas.) ivaldomarciano@yahoo.com.br
EMENTA: Este simpósio objetiva proporcionar espaço para debate sobre as pesquisas que vêm sendo realizadas sobre o movimento negro no Brasil, e em particular no Norte Nordeste, e que têm utilizado os depoimentos orais como fontes importantes para avaliar a dinâmica do movimento, as subjetividades engendradas e outras questões que se vinculem à definição de identidades. Nesse sentido, o simpósio temático privilegiará o debate sobre as manifestações culturais, dos mais variados matizes, e que têm sido apontadas como práticas importantes na constituição de uma sociabilidade que deu suporte aos movimentos negros, bem como forneceram referenciais culturais para a formação de uma identidade negra. Além das manifestações culturais o simpósio se propõe a pensar sobre as práticas religiosas em sua vinculação com um modo de ser negro. O simpósio se propõe a pensar a conjunção entre a memória do movimento e as práticas de sociabilidade que foram em grande medida responsáveis por imprimir ao movimento feições próprias e originais, tanto do ponto de vista estético, quanto religioso e político-cultural. Dentre essas manifestações culturais destacam-se maracatus, afoxés, grupos de samba-reggae, teatro, dança e outros. Dentre as religiões, o simpósio se propõe a discutir a jurema, candomblé e umbanda e suas práticas, buscando as inflexões que as definem como  constituidoras de uma identidade negra. 


05. Tempo e Narrativa na História
Coordenador: Prof. Dr Jorge Siqueira
Email: antonio_jorge_siqueira@hotmail.com
EMENTA: O presente GT pretende congregar trabalhos cujos enfoques apontem para uma reflexão teórica originada no diálogo com fontes documentais e que tenham convergência para aspectos definidores do ofício do historiador enquanto narrador, artesão dos tempos e das temporalidades. Busca-se no GT trabalhos que suscitem um estreito vínculo com a pressuposição do historiador enquanto sujeito na representação dos fatos no passado e no futuro.


06. História e Arte: Práticas, experiências e Fazeres
Proponentes: Profª: Joana D'Arc de Sousa Lima - doutoranda em História pela UFPE. Email: joanasoleil@hotmail.com e Profº: José Brito - Mestre em História pela UFRPE. Email: josebritos2005@yahoo.com.br 
EMENTA: O tema “imagens de arte” vem sendo discutido em eventos científicos que  reúnem historiadores, pesquisadores de áreas afins, no interior dos Simpósios Nacionais da Anpuh e da Sociedade Brasileira de Sociologia, desde meados dos anos 2000. Desde então, um grupo significativo de pesquisadores tem se dedicado ao debate da temática, e, a cada edição novos trabalhos são sugeridos e inusitadas pesquisas reveladas. Recorrências quanto ao entendimento das relações teóricas e metodológicas sobre história e imagem, história e arte e cultura visual são certamente fronteiras visitadas nos debates realizados. Nosso interesse reside em reunir trabalhos que tragam contribuições para esses campos de estudos e que versem sobre a modernidade e o contemporâneo.  Nesse sentido, pretendemos na organização desse simpósio temático reunir pesquisadores que estejam discutindo questões relativas à compreensão e análise das imagens de obras de arte, reconhecendo, por um lado, seu pertencimento a um contexto histórico específico, mas valorizando, por outro, sua capacidade de agir no tecido social e se ressignificar. Trata-se de pensar a arte e o fenômeno artístico em sua pluralidade e complexidade, debatendo diferentes aspectos de sua produção, circulação, consumo, legitimação, interpretação e arquivamento,  privilegiando-se os seguintes tópicos:  arquivo e coleção, arte e política; arte urbana e arte pública; função e fruição, arte, sistema de arte e museu; campo artístico e poder, trajetória de artistas e percursos criativos, relação entre espectador e obra.


07.História, memória e Cultura Popular: desafios e possibilidades narrativas
Coordenadores: Prof.: Geovanni Cabral (Doutorando em História pela UFPE) E-mail: geocabral22@gmail.com e Prof.: Augusto Neves (Mestrando em História pela UFPE) E-mail: augustonev@gmail.com
EMENTA: Diante da importância que as fontes literárias assumem na narrativa historiográfica e os desafios quanto a sua utilização na tessitura textual, este grupo de trabalho pretende reunir pesquisas que estão sendo desenvolvidas no âmbito da cultura popular e que utilizam esse corpus documental. Assim, esse Grupo de Trabalho, objetiva estabelecer discussões em torno da relação entre a História e a literatura, bem como pretende ainda, congregar temas que privilegiam práticas culturais que são responsáveis em manter viva a memória e as redes de sociabilidades de diferentes grupos sociais.




08. Simpósio Temático Memória e Patrimônio
Coordenadores: Profa. Dra. Maria Ângela de Faria Grillo  (Dep. de História da UFRPE) E-mail: lagrillo@msn.com e  Prof. Dr. Ricardo Pacheco (Dep. de Educação da UFRPE). E-mail: pacheco_ricardo@yahoo.com.br
EMENTA: Este Simpósio Temático se propõe a reunir comunicações que apresentem sínteses de estudos concluídos e/ou reflexões acerca de ações concretas que abordem alguma das múltiplas relações existentes entre os conceitos de memória coletiva e patrimônio histórico teoricamente fundamentada na bibliografia sobre o tema. Nosso debate está aberto para trabalhos que investiguem as dimensões culturais, simbólicas e políticas inerentes a memória e ao patrimônio; que reflitam sobre o papel dos bens patrimoniais nas práticas sociais de memória; que abordem sua atuação como elementos formadores das identidades sociais; e como discursos sobre o passado ancorados no presente.